quinta-feira, 19 de abril de 2012

Amo Lisboa

Amo Lisboa. Em cada cidade que ando, bato com meus tênis suas ruas, sinto-me estrangeira. Em Lisboa, estou um pouco em casa. Sua lingua, sua gente, suas comidas, a mistura de raças, as ruas sinuosas com seus elétricos parecendo saídos do passado, suas ladeiras, as ruas da Baixa que descem para se encontrar com o Tejo. Seus fados quase sempre tristes. Gosto muito da cultura portuguesa, do jeito aca...nhado e disfarçado de fazer chistes dos portugueses, parecendo que brigam, mas é para fazer graça. Na entrada do país, o policial me perguntou: que está acá de novo? Respondi que não tinha culpa de amar Lisboa. Cada vez tenho descoberto um novo escritor maravilhoso. Depois de José Luiz Peixoto e Gonçalo Tavares, em dezembro foi J. Rentes. Comprei dele "Com os holandeses" e "A amante holandesa". dessa vez voltei com mais livros dele na mala. E semana passada descobri mais um escritor excelente. Arrisquei comprar um romance policial e o livro revelou-se excelente. Indico-o: Francisco José Viegas, O mar em Casablanca.


E nem todos os fados são tristes. No Cd que comprei semana passada, um fado lindo, que canta a maravilha da vida e de viver em Lisboa. O homem na cidade, de Carlos do Carmo. Vou postar em seguida para vocês. Vejam que voz linda ele tem. E canta essa poesia: "Agarro a madrugada como se fosse uma criança, uma roseira entrelaçada, uma videira de esperança". E a flor que ele canta é a de Lisboa, a bem amada, que o quer bem e a quem ele quer bem.

Eu entro na poesia e complemento: Eu também. Ela é gira, muito gira.

Enfim, amo Lisboa, e tenho a geografia da cidade em minha cabeça. E em meu coração também, claro.

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