domingo, 24 de março de 2013

Cuaderno de Bitácora

Cuando llega la hora de la verdad, sencillamente no hay modo de esconder cosas tan grandes. Sobre todo en la llanura, donde non hay escondrijos." Estou lendo Cuardernos de Bitácora. Eu não sabia o que era bitácora: é um armário, um pequeno armário em cima donde é colocada a agulha naútica, ao lado do timão. E a partir daí surgiu a expressão cadernos de bitácora para mostrar que é dentro desse armá...rio que se coloca os papéis, as rotas do navio, a fim de serem protegidos da inclemência do tempo.
Pelo menos é assim que entendo nessa obra do escritor polonês Andrzej Stasiuk.
Ele não gosta das planícies, sente-se desprotegido nelas. Vivendo nos confins do mundo, como ele chama, em um canto da Polônia com a fronteira com a Ucrânia, terra que já foi Húngara, já foi alemã, já foi dos russos, desapossado da pátria, inclusive da lingua, pois cada colonizador enfiou sua lingua ao povo dominado, dá para enteder porque precisa de uma bitácora e de montanhas. Nada do desamparo das planícies.