terça-feira, 26 de abril de 2011

Budapeste, uma antipatia a primeira vista

Hoje a tarde deixo budapeste e pelo que sinto no momento eh para nao mais voltar. Cheguei aqui no domingo pela manha e nas primeiras horas ja me desgostei dela.
Eh repleta de monumentos e predios grandiosos. Um pouco como Viena. Mas escassa em arte, igreja douradas demais, cheias de ouro, mas sem arte. Cidade sem cortesia, sem limpeza nas ruas, sem acolhimento ao estrangeiro, sem sorrisos das pessoas.
Acho que uma cidade eh feita por suas pessoas e eh na convivencia com elas que fica guardada a cidade na memoria. Acho que eh por isso que todo mundo gosta do Brasil: menos por suas praias e belezas naturais, do que pelo acolhimento, alegria e simpatia de seu povo.
E aqui nao tem nada disso. Alem de faltar obras de artes nas igrejas, limpezas nas ruas, abertura para os estrangeiros, comida gostosa e gente bonita, eles sao arrogantes e se acham. Eles tem um ar arrogante e uma falta de paciencia com quem nao fala a lingua deles.
Estou lendo um livro sobre o levante de 1956, quando tentaram pela primeira vez se livrarem dos russos e sei do horror que passaram sob o jugo comunistas. Alias, o autor, filho de hungaros, conta que para os hungaros, eles viveram tres horrores: o primeiro foi em 1300 e alguma coisa, o dominio dos mongois, uns dois seculos depois passaram 150 anos sob o domininio turco e o terceiro foi com a entrada dos russos no final da II guerra. A cidade foi saqueada, milhares de mulheres estupradas repetidamente pelo soldados russos, assassinatos.
Isso pode ter dado essa prevencao ao outro, ao estrangeiro, ao que vem de fora?

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