XVII ENCONTRO
NACIONAL DA EPFCL-BRASIL
12 A 14 DE
NOVEMBRO DE 2016
SÃO PAULO\SP
No Seminário X, dando aula sobre a angústia e o objeto a, Lacan apresenta
três artigos de autoras de língua inglesa: de Margareth Litlle, de Bárbara Low
e de Lucy Tower. Nos três teoriza-se sobre a contratransferência como um manejo
importante para a condução das análises. Nos capítulos 11 e 12 desse seminário
sobre a angústia, o viés do comentário de Lacan é de que essa teoria coloca
obstáculo ao desejo do analista. Mas adiante nesse mesmo seminário, quase nos
capítulos finais, retoma o artigo de Lucy Tower, mais precisamente um de seus
casos clínicos para diferenciar o homem e a mulher diante do desejo do Outro.
Mas há um ponto que Lacan já tinha debatido no capítulo nove: o acting-out e a
passagem ao ato. O artigo de Bárbara Low não nos mostra a clínica, mas das
outras duas autoras sim. E temos também o livro de Litlle sobre sua análise com
Winnicott. E em todos esses casos clínicos, abundam acting-outs. De um lado a
saída de cena (passagem ao ato), do outro a mostração de que o analista passou
ao largo.
Acreditamos que esse estudo traz questões cruciais à psicanálise: o
manejo da transferência, a análise do analista e a interpretação. Lacan mostra,
com os artigos dessas três autoras, como a teorização da contratransferência leva
ao acting-out. Esse é o primeiro objetivo desse trabalho. O segundo é mostrar
como faz falta a essas autoras uma teoria sobre a fantasia e o objeto a. E o
terceiro é mostrar como Lacan traz esse tema no Seminário 10 e une sua
construção do objeto a e da causa do desejo com o desejo do analista.
1.
As damas da contratransferência
O artigo de Margareth Litlle “A resposta total do analista às
necessidades do seu paciente” foi apresentado na Sociedade Britânica de
Psicanálise, em janeiro de 1956.
Começa
definindo o símbolo R: atitude inconsciente do analista em relação a seu
paciente; elementos recalcados e ainda não analisados do próprio analista;
algumas atitudes e mecanismo específicos com os quais o analista vai ao
encontro da transferência do paciente; totalidade das atitudes e do comportamento
do analista em relação ao seu paciente. E cita Humpty-Dumpty: “Quando eu uso
uma palavra, ela significa apenas o que eu escolhi que ela significasse – nem
mais nem menos do que isso. Quando Alice questionou se seria possível fazer
com que as palavras significassem muitas coisas diferentes, ele respondeu: “A
questão é, o que é ser um Mestre, isso é tudo.” Essa referência a Alice no país das maravilhas, faz-me pensar que a personagem Alice é um tanto lacaniana. Lacan também aelga em A Terceira que um significante pode estar aberto a
todos os sentidos.
Afirma Litlle: “Nossa dificuldade aqui é conseguir que uma palavra não
signifique uma coisa diferente para cada pessoa que usa essa palavra”. Essa
uniformização que ela quer é a respeito da contratransferência e assim chega a
uma letra para conseguir essa palavra
que não resvale para a equivocação: o Símbolo R. “É a resposta total do
analista às necessidades de seu paciente, qualquer que sejam as necessidades e
qualquer que seja a resposta.”
Nele
está incluída a escuta, o silêncio do analista, sua forma de reagir ou não
reagir. A contratransferência é apenas uma parte do que está incluído no Símbolo
R.. Lacan faz uma troça: “não sou só eu que uso uma letra como símbolo”.
Fala de um paciente que ela teve de comparecer em uma audiência, e sob
juramento, dar avaliação desse conflito com o mundo exterior que o paciente
tinha, e que ocasionou seu acting-out. Ela crê que o analista é responsável por
tudo, que é muito mais poderoso do que é. É claro que um analista deve conduzir
o tratamento, mas não o paciente. Pelo que ela descreve, parece que o analista
conduz o paciente. Escreve coisas como “ele [o analista] tem que ser capaz de
fazer todo tipo de identificações com o seu paciente, aceitando a fusão com
ele, o que com frequência implica envolver-se ele mesmo em algo realmente
maluco, e, ao mesmo tempo, tem que ser capaz de permanecer inteiro e separado”.
E essa teoria de fusão, eu, não-eu, seria a Influência de sua análise com
Donald Winnicott?
Refere-se ao acting-out como um limite atingido e o paciente não pode
tolerar a separação, quando a exigência ao ego for grande demais pode surgir um
acting-out violento. Em nenhum momento relaciona os acting-out de sua paciente
Frieda, relato clínico desse artigo, como um erro no seu manejo da
transferência ou da interpretação. Ela escreve:
“Em todo caso, quando uma análise está andando velozmente e as ideias seguem
umas as outras em rápida sucessão, ou os mecanismos estão mudando, é impossível
estar sempre um passo a frente do paciente, ou pensar sempre antes de falar ou
agir. A gente só percebe que falou alguma coisa depois que falou. Se o contato
inconsciente com o paciente é bom, o que é dito no impulso usualmente acaba
resultando correto.”
Quanto fala da técnica, Litlle relata que, com frequência o surgimento de
acting-out tem sido normalmente atribuído a insuficiências no analista,
insuficiência na análise. Em seguida, ela diz: “Quando consideramos pacientes
como essa que citei, vemos que os pacientes cujo sentido da realidade foi
seriamente prejudicado, e que não podem distinguir o delírio ou a alucinação da
realidade, não podem usar interpretações transferenciais, porque a
transferência em si mesma é de natureza delirante. As interpretações
transferenciais exigem o uso do pensamento dedutivo, da simbolização, e da
aceitação de substitutos. Não é possível transferir o que não está aí para ser
transferido, e nesses pacientes as experiências primordiais não lhes permitiram
construir o que é preciso para ser transferido, nem a figura de uma pessoa
sobre a qual a transferência seja possível. Eles ainda vivem no mundo primitivo
da sua primeira infância – a posição do fantasma isso, para todos – e suas
necessidades têm que ser consideradas nesse nível, no nível do narcisismo
primário e do delírio.”
Ou seja,
tudo é “culpa” do paciente se ele não entender as interpretações. Falta a
Litlle saber que lugar ocupa na transferência, construir o caso clínico, ter
uma teoria sobre a fantasia e o objeto a.
Agora vamos a outra das autoras inglesas da contratransferência. O artigo
“Contratransferência”, de Lucy Tower, também foi escrito em 1956 e foi o único
artigo escrito por ela em toda sua prática como psicanalista.
Começa alegando que “Não se supõe
existirem analistas tão perfeitamente analisados a ponto de não terem mais um
inconsciente, ou serem imunes ao revés de impulsos instintivos e de defesas
contra esses impulsos. O próprio linguajar de nossas práticas no treinamento,
desmentem essa máscara de analista perfeito.”
A autora relaciona a contratransferência com o acting-out. “Episódios de
acting-out contratransferenciais, por exemplo, confrontam o analista com uma
situação surpreendente, que exige rápida ação e bom senso. Ele deve se
concentrar em manter a situação analítica sob controle e frequentemente a
surpresa e o choque apagam da memória os processos que conduzem até o incidente,
provavelmente devido à repressão do desconforto então experimentado”. (p. 132)
Dá um exemplo de um candidato a analista que conduzia um caso que caminhava
para um final próspero. Ele sentia por sua paciente muito atraente uma forte
contratransferência sexual. Contou ao Dr X (o analista prévio, no contexto da
formação. Não sei o que é) e ele perguntou: como você pode ser isso por uma
paciente? A partir disso ela relata que uma vez sentiu atração por um paciente.
Continuando no relato desse “excelente terapeuta, sustenta que ele não era
propenso ao acting-out. Com isso ela institui o acting-out do analista. O que
seria isso? Um analista que saiu do lugar de objeto a e de causa de desejo para
assumir-se desejante? Dá um exemplo dela também. Esquece o horário de uma
paciente. Era uma paciente com reação próxima da psicose (sabe-se lá o que isso
quer dizer), suportava as crises de ira da paciente, semana após semana, até
quando esquece seu horário de sessão. Quando chega no consultório fica sabendo
que ela já se fora, extremamente brava. A partir disso pode perceber o ódio que
estava sentindo da paciente. Ela chegou na sessão seguinte já perguntando “onde
você estava ontem?” Tower apenas responde “desculpe-me, me esqueci”. A paciente
responde “não a culpo”. E abriu a guarda em sua “resistência obstinada”.
Ela dá dois exemplos de pacientes homens que ela está conduzindo. Lacan
comenta um dos casos, o mais difícil, com “muitos sentimentos sádicos e
agressivos”. Atormentada com esse caso,
com o ódio desse paciente com relação a ela, com receio de atendê-lo mais,
tarde, quando o consultório estava mais vazio. Mas daí sai de férias e em
algumas horas esquece completamente do caso. Sua explicação é que seu
inconsciente se sintonizou com o dele, mas depois se desligou.
Esse paciente descarregou seu sadismo nela, voltou a situação edípica na
transferência, rivalizando com os homens da vida da analista. “Curiosamente,
foi só com o surgimento e a solução da minha resposta contratransferencial à
situação matrimonial, e a superação da resistência do paciente contra a
comunicação, com o extravasamento de um grande peso afetivo, que comecei a ter
sentimentos de admiração por esse homem como pessoa.”
Ela entende que só depois o inconsciente de seu paciente perceber que a havia
forçado a se dobrar, a ser dominada por ele, que ele reexperimentou a situação
edipiana. Ele a dobrou. E decorrente disso, experimentou uma confiança interna,
superando seu sadismo.
Como Lacan chega a Lucy Tower nesse seminário em que está falando sobre a
angústia? A partir de sua paciente telecomandada
,
que pode abdicar de seu próprio olhar para que Lacan olhe por ela, que contou a
Lacan uma história romanesca em que foi para um homem o que ele desejava. Lacan
tinha dado o exemplo do homem com seu mito de que faz a mulher a partir de uma
de suas costelas. O homem faz seu objeto de desejo a partir do objeto perdido,
“a mulher, para o homem é um objeto feito disso”.
E continua, sustentando que o que importa é apreender a ligação da mulher “com
as possibilidades infinitas, ou melhor, indeterminadas do desejo, no campo que
se estende ao redor dela”.
Assim, maçã é para fisgar o desejo do Outro.
“É o desejo do Outro que lhe interessa”. É nesse sentido que Lacan diz, em
seguida, que Don Juan é o sonho feminino: é um desejo volátil, Don Juan se
prestou a ser o objeto de desejo do outro e depois caiu fora.
E daí entra na discussão dos casos clínicos de Tower: ela atrai para si
uma tempestade. Ela suporta as consequências desse desejo. O desejo dela foi
implicado.
O paciente queria
dobrá-la ao seu desejo, que essa mulher que era sua analista se curvasse: to
stoops, “She stoops to conquer é uma comédia de Sheridan. Pelo menos é isso o
que nos relata Lucy Tower em seus próprios termos, e só podemos ficar-nos
nela.” Havendo procurado o desejo do homem, encontrou o objeto verdadeiro, a;
“aquilo que se trata no desejo, que não é o Outro, mas esse resto, a”. Foi o
que ela mesma chamou de “ter mais masoquismo do que eu supunha”.
2.
Acting-out: quando o analista erra o alvo
No caso Clínico
de Margareth Litlle, os acting-out de sua paciente era jogar-se à frente dos
carros, realizar o
a que ela é. Um
dia foi atropelada seriamente, por um carro, ao sair da sessão, em frente de
seu consultório. Como Litlle não pensou que esse acting-out poderia significar
que foi um erro de interpretação dela? Outra vez foi atropelada perto da casa
de Litlle, e na frente dela, a analista. Ela se colocou em perigo, “pulando de
forma maluca entre os carros, em uma avenida movimentada.”
Novamente estava mostrando que a
analista passou ao largo.
Lucy Tower enxerga um pouco mais do que Litlle, relaciona a
contratransferência com o acting-out. Mostra os acting-out dela, como no caso
do esquecimento da sessão de uma paciente complicada, agressiva. Fala,
inclusive, do acting-out do analista. E também alega que o paciente violento,
sádico cometeu acting-outs. Mas não nos disse quais eram. E temos outros dois
casos clínicos clássicos em que Lacan mostra o acting-out. No seminário três
nos apresenta o Homem dos Miolos Frescos, de Ernet Kris, e no Seminário cinco,
o Caso da perversão transitória, de Ruth Lebovici.
No Seminário X, Lacan está trabalhando com as categorias de Inibição,
Sintoma e Angústia, de Freud, e coloca o impedimento e o acting-out na coluna
do sintoma, e o embaraço e a passagem ao ato do lado da angústia. (89) Ele
explica no capítulo que é “a partir do
Outro que o
a assume seu isolamento,
e é na relação do sujeito com o Outro que ele se constitui como resto”.
O objeto a está ligado à função de
resto, largar de mão, deixar cair (laisser tomber) é o niderkommen lassen, da
jovem homossexual. Esse largar de mão é o correlato essencial da passagem ao
ato, é o momento de embaraço maior do sujeito, com o acréscimo comportamental
da emoção como distúrbio do movimento. “É então que, do lugar em que se
encontra – ou seja, do lugar da cena em que, como sujeito fundamentalmente
historizado, só ele pode manter-se em seu status de sujeito – ele se precipita
e despenca fora da cena”. Na jovem homossexual, a função de a foi tão
prevalente, afirma Lacan, que a análise com Freud também termina assim: ele a
deixa cair. Estar nesse lugar é a função de resto, de ser deixado cair, de largar
de mão.
Essa saída de cena, Lacan chama de “partida errante para o mundo puro”. É
a passagem da cena para o mundo. E Lacan relembra que aquilo que Electra não
perdoa em sua mãe Clitemnestra é “que um dia ela a deixou escorregar de seus
braços”.
(p. 137).
A tentativa de suicídio da Jovem homossexual foi uma passagem ao ato,
afirma Lacan, mas toda sua aventura com a dama de reputação duvidosa foi
acting-out. Se a bofetada de Dora foi uma passagem ao ato, todo seu
comportamento paradoxal na casa dos K. foi um acting-out. O acting-out é
orientado para o Outro. Lacan o comparar com a libra de carne que, no balanço
de contas, é o pagamento do empréstimo para tapar os furos do desejo.
Nos casos de Ernest Kris e de Rute Lebovici, e sobretudo nos de Litlle e
Lucy Tower, que estamos tratando aqui, os acting-outs foram as libras de carne
que os pacientes pagaram para mostrar a seus analistas qual era o objeto causa
do desejo. “Com os miolos frescos, o paciente simplesmente faz um sinal para
Ernest Kris: tudo o que o senhor diz é verdade, mas simplesmente não toda a
questão; restam os miolos frescos.”
Em todos eles trata-se de erros do manejo da transferência e da interpretação
do analista.
Diferente do sintoma, ele é a transferência selvagem – ou transferência
atuada, ele pede a interpretação.
Ele é
como o elefante selvagem, como fazê-lo entrar no cercado? Como por o cavalo na
roda para fazê-lo girar no carrossel? Todos eles são para se oferecer à
interpretação do analista. São essas as metáforas que Lacan usa para mostrar
que esses analistas não colocaram o objeto a para circular no tratamento.
Lacan marca que no que diz respeito à contratransferência, as mulheres
pareciam deslocar-se nela com mais facilidade. “Se as mulheres se movem com
mais facilidade nela, em seus escritos teóricos, é porque, presumo eu, também
não se movem nada mal na prática mesmo que não vejam seu móbil – ou melhor, não
o articulem, pois por que não lhes dar crédito por um tantinho de restrição
mental? – de maneira perfeitamente clara.”
Lucy Tower mostra o desejo do analista, com um tanto de restrição mental,
pois não se dá conta. Mas se presta a ser esse objeto. Talvez a diferença dos
outros analistas, inclusive de Freud com a Jovem Homosexual, é que ela faz
semblante de a para seu paciente
sádico, se “abaixa” condescendente para ser o a na encenação dessa “peça” fantasmática.
E depois Lacan vai dizer que o
a se
intromete em cena, seja na tragédia ou na comédia (melhor na comédia, já dizia
isso no Seminário V). E da história de Ajax desonrado, chega à pata do bode,
começo da verdadeira história do desejo. É uma referência a Pã, ou se
preferirem, em grego Dioniso. O bode, o sátiro, sobe ao palco. “O bode que salta
no palco é o acting-out.” E continua: “O acting-out de que falo é o movimento
daquele a que aspira o teatro moderno, ou seja, que os atores desçam até a
plateia e os expectadores subam ao palco e digam o que têm a dizer.”
E com isso, a seguir, Lacan começa a construir o que é o objeto a. Uma
boca, um olho, os seios de Ágatha na bandeja, as línguas dardejantes que
aparecem em “A Naúsea”, os miolos frescos, a pata de bode; enfim esses objetos
que caem e que são negativizados, então, pela presença do significante. Fica stolen glances - o resto do olhar que
fez sintoma no caso da paciente Frieda, de Margareth Litlle - por exemplo, e
com isso se faz a ligação entre o significante e a, ou dizendo de outra forma, a cooptação entre o desejo e o
fantasma. Enfim, a partir desse Seminário X, um desejo não se concebe sem a
relação com o real.
3.
Concluindo
No Discurso à EFP (dezembro de 1967), quatro anos depois desse seminário
sobre a angústia, Lacan escreveu que o desejo do analista é de obter a
diferença absoluta, no qual o desejo do analista é o ponto absoluto.
No artigo de Luis Izcovich “o desejo do analista e a diferença absoluta”
, o autor mostra muito bem que o desejo
do analista é o desejo de que o sujeito alcance sua diferença absoluta. E que
uma análise deve propiciar que ele saiba o que ele é. Podemos chamar sua
identidade de gozo, o objeto a. O desejo do analista é fazer semblante de
a para que o paciente possa encenar, não
no palco, mas abaixo dele, na plateia sua cena. Dizendo de outra forma, savoir
y faire com seu sinthoma.
Todas essas questões cruciais para a clínica, Lacan as construiu a partir
de seu seminário sobre a angústia. A psicanálise é uma aposta ética de que os
sujeitos possam ir até esse ponto. Mas não irão sem o desejo do analista, não
irão com teorias sobre contratransferência, não irão com encurtamento de
tratamentos para se adequar ao discurso capitalista, não irão com casamento da
psicanálise com a medicalização. O desejo do analista é sua oferta, o palco
está aí. O analista faz semblante de objeto para o sujeito do inconsciente, não
para o mercado, não para a psiquiatria. Não fazendo a psicanálise perderá
pacientes? Fracassará? Talvez, mas será esse o seu êxito.
Referências
bibliográficas
ALLOUCH, Jean. Psychanalyse et
écriture: Lucia Tower. Conférence du salon Oedipe. Livrarie Le divan.
Paris, 7 de outubro de 2001.
LACAN, Jacques.
O Seminário, livro 10, angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
Lacan, Jacques.
Discurso na Escola Freudiana de Paris. Outros Escritos, 2003.
LITLLE,
Margareth. A resposta total do analista às necessidades do seu paciente.
Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. Porto Alegre, n. 32,
páginas 82-112, janeiro\junho 2007.
TOWER, Lucy.
Contratransferência. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. Porto
Alegre, n. 33, páginas 127-152, julho\dezembro 2007.
LOW, Barbara. As
compensações psicológicas do analista. Revista da Associação Psicanalítica de
Porto Alegre. Porto Alegre, n. 34, páginas 166-174, janeiro\julho 2008.